Tomar decisões difíceis é uma experiência que atravessa a vida de todos nós. Seja no campo profissional, afetivo ou familiar, há momentos em que qualquer escolha parece carregar um custo alto. É como se não houvesse saída perfeita, apenas caminhos com diferentes perdas e aprendizados.
O primeiro impulso costuma ser evitar a escolha, na esperança de que o tempo resolva por conta própria. Mas adiar decisões importantes só prolonga a ansiedade e amplia a sensação de insegurança. Entender que não existe decisão sem perda é reconhecer a realidade como ela é, não como gostaríamos que fosse.
Esse movimento de aceitação, embora desconfortável, é o que abre espaço para clareza. Quando percebemos que toda escolha implica renúncias, conseguimos avaliar com mais maturidade o que faz sentido para nossa identidade, em vez de ficar presos à ilusão de encontrar uma opção “sem custo”.